O luto

Por Sam Williams

O luto faz todo o sentido. Ele é uma resposta honesta e natural à perda de alguma coisa boa. Faz todo o sentido se desmoronar quando alguém que você ama se vai. Expressões autênticas de tristeza são boas à alma. Deus nos deu dutos lacrimais por uma boa razão. Ele sabe o que é o luto. Ele era um homem de dores. Jesus chorou. O Pai das misericórdias sabe o que é perder um filho.

É importante nos lembrarmos que luto pode ter diferentes formas, dependendo da pessoa e do seu temperamento, sua relação com a pessoa que se foi e sua cultura. Há uma variedade de respostas emocionais honestas à morte: uma simples tristeza, choque e confusão, medo, raiva, culpa e às vezes há um emaranhado de emoções dolorosas que são difíceis de desvendar. Para isso precisamos um do outro.

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Uma reflexão de um pastor sobre seu luto

Na semana passada eu tive a oportunidade de lecionar numa faculdade teológica no tema luto. De forma didática, usei como pano de fundo a história da minha família com a Nina.

Hoje, quase dez dias depois, deparo-me com um belíssimo e agradável texto no mesmo tema, uma reflexão de um pastor sobre seu luto sob o título: “Crocs cor-de-rosa, rios de água quente e o luto de quem ainda não mergulhou,” por Emilio Garofalo Neto.

Indico a todas as pessoas este texto em HD de emoções e vida. Abaixo:

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O que NÃO dizer para alguém em luto?

Como conselheiro, as duas perguntas que eu mais recebo são:

  1. “O que eu devo DIZER para tal pessoa?”
  2. “O que eu devo FAZER para tal pessoa?”

Enquanto Nina ainda estava no útero, com o intuito de nos providenciarem consolo, recebemos muitos comentários e palavras desconcertantes. “Poderia ser pior, né?” “Você me parece bem.” “Deus está no controle de tudo, não tema.”

Dizer a verdade é essencial [clique aqui para um post sobre isso], mas a verdade sem amor não é completamente amor. Dizer a verdade não é suficiente para consolar alguém que está no processo de luto (um conjunto complexo de emoções). Aquele que deseja consolar deve se cuidar para apresentar o amor de acordo com a cultura e personalidade do indivíduo a ser consolado. Por exemplo, abraçar um brasileiro cuja mãe faleceu expressa algo diferente do que abraçar alguém da cultura oriental, onde abraços são mais raros e a noção de espaço físico pessoal é distinto. O significado das flores, a cor da roupa e a forma como se comportar num funeral são detalhes que podem ter diferentes significados, até mesmo dentro de uma mesma nação. O sotaque da população nortista e sulista não é a única diferença entre eles. Conhecer a pessoa a quem pretendemos ajudar é um desafio de amor e um tesouro de informação.

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Vamos falar sobre o luto?

Compartilho o vídeo abaixo com algumas motivações:

  • Lembrar às pessoas que a morte, apesar de certa, ela é muitas vezes inesperada.
  • Apesar de ser uma experiência que atinge todos os seres humanos, as pessoas fogem de saber sobre a morte.
  • O vídeo talvez ajude alguns que queiram ajudar outros no processo de luto. Talvez os ajude a evitar palavras desnecessárias ou insensíveis.
  • Simpatizar-se com alguns sentimentos e perceber que o luto é vivenciado e processado individualmente.
  • Notar que pessoas falam sobre este assunto baseadas em diferentes cosmovisões.
  • Etc.