Quando você ouve que seu filho não é compatível com a vida

No dia 19/06/2020 eu tive a  oportunidade de compartilhar a história de nossa família com a Nina. Além disso, apresentei alguns princípios no cuidado de como aconselhar alguém passando por essa situação, além de também ter me referido a pessoas que estão neste momento de suas vidas. #aconselhamento

A gravação foi feita para um grupo no Google Meet, promovido pela Igreja Fonte de Campinas. O vídeo foi divulgado pelo canal da Igreja Fonte de Paulo Afonso.

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Pessoas sofrem e são ajudadas diferentemente

Ajudar pessoas em luto ou em qualquer outra circunstância de sofrimento não é simples. Por exemplo, quando Nina faleceu, tanto eu quanto minha esposa sofremos, mas as nossas respostas a este sofrimento funcionavam diferentemente um do outro.

Assim também acontecia com as palavras de encorajamento. Amigos e amigas, no melhor das suas intenções, nos incentivavam a caminhar para frente e de cabeça erguida. Diversos deles, por serem irmãos em Cristo, citavam passagens bíblicas. Mas por que algumas destas passagens me ajudavam, mas não ajudavam a Karen [minha esposa]? Por que algumas destas passagens falavam ao coração dela, mas não falavam ao meu?

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Por que o tomaste de mim, Deus?

Por Tirzah Fernandes Pinto

Enfrentar perda e separação é parte de vivermos neste mundo caído. A morte, assustadora e inclemente, sempre paira no horizonte, por mais que olhemos para o outro lado.

Quando ela ceifa um de nossos amados, somos rápidos a perguntar: “Por que o tomaste de mim, Deus?” Porém, quantas vezes fizemos a pergunta inversa. “Por que o deste a mim, Deus?”

Tudo que Deus nos dá tem propósito. Aqueles que Ele nos deu por um pouco de tempo não foram mero acaso, tampouco uma cruel provocação. O impacto que cada um tem na vida do outro, para bem ou mal, nunca é desperdiçado nos planos de Deus.

Copiado do Facebook.

O sofrimento da solidão

Por Vaneetha Rendall Risner

Uma das coisas mais difíceis para mim sobre o sofrimento é a solidão.

Inevitavelmente eu me sinto isolada. Ainda que meus amigos possam me ajudar, eles não conseguem se simpatizar com a minha tristeza. É um poço muito fundo.

Quando a perda é recente, pessoas ficam ao redor. Elas ligam, oferecem ajuda, enviam cartões e trazem refeições. O cuidado delas ajuda a aliviar a dor, mas por um tempo somente. Então elas param com as refeições, o telefone fica mudo e a caixa dos correios vazia.

Ninguém sabe o que dizer. Eles não têm certeza o que perguntar, por isso, muitos não dizem nada. Às vezes estou de boa com isso. É difícil falar sobre a dor. E eu nunca quero aquele sentimento de dó, com um olhar triste, o aperto no braço, e a pergunta silenciosa: “como você está?”

Eu não sei como responder a esta pergunta. Eu não sei como eu estou. Parte de mim está desmantelada. Eu nunca serei a mesma pessoa. Minha vida está radicalmente alterada. Todavia, outra parte de mim anseia pela normalidade, um retorno à familiaridade; para se misturar com a multidão.

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Faça um milagre, Deus!

“Thiago Zambelli, você acha que eu devo orar a Deus por um milagre, para que Deus cure o meu filho?”

Fátima,* com certeza sim! Permita-me nos apresentar como um exemplo de casal que orou para que Deus fizesse um milagre na vida de nossa filha. Antes mesmo que eu e a minha esposa soubéssemos que Nina tinha a síndrome de Patau, já orávamos para que Deus fizesse um milagre na vida dela: curasse seu quadro de fenda palatal e lábio leporino.

Porém, Fátima, como já deve saber sobre a nossa história, o milagre de Deus não aconteceu como nós esperávamos. De fato, ele aconteceu exatamente como Deus queria que acontecesse. Como assim?

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