O luto

Por Sam Williams

O luto faz todo o sentido. Ele é uma resposta honesta e natural à perda de alguma coisa boa. Faz todo o sentido se desmoronar quando alguém que você ama se vai. Expressões autênticas de tristeza são boas à alma. Deus nos deu dutos lacrimais por uma boa razão. Ele sabe o que é o luto. Ele era um homem de dores. Jesus chorou. O Pai das misericórdias sabe o que é perder um filho.

É importante nos lembrarmos que luto pode ter diferentes formas, dependendo da pessoa e do seu temperamento, sua relação com a pessoa que se foi e sua cultura. Há uma variedade de respostas emocionais honestas à morte: uma simples tristeza, choque e confusão, medo, raiva, culpa e às vezes há um emaranhado de emoções dolorosas que são difíceis de desvendar. Para isso precisamos um do outro.

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Ao invés de dizer “aguente firme!”

Por Paul Tripp

Título original: “Aguente firme!”

Você já viveu uma situação difícil e, ao passar por ela, alguém lhe disse “aguente firme”? Talvez você mesmo tenha dito isso a um amigo, recentemente.

Acho que nossa intenção é boa quando falamos coisas assim, e nosso objetivo é encorajar aqueles a quem amamos, mas sejamos honestos: “aguente firme” não ajuda muito a reanimar nosso espírito ou a fortalecer nossa postura.

Sendo ainda mais honesto, algumas vezes, acho que dizemos “aguente firme” porque não estamos preparados para ministrar às pessoas que compartilham os sofrimentos delas conosco. Então, o que deveríamos dizer da próxima vez que alguém se abrir conosco?

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A esperança na verdade

A esperança que não se realiza deixa o coração doente,
mas uma que se realiza é (como) uma árvore de vida.

– – Provérbios 13:12 – –

Durante o tempo que Nina esteva conosco fizemos o possível para descobrir a verdade. “O que Nina realmente tem? Quão severo é a síndrome de Patau? O que o médico não está nos dizendo? O que os artigos científicos publicados podem nos dizer? Como eles nos ajudam? Existem médicos bem preparados para nos ajudar com o parto dela? Algum pediatra profundamente ciente de uma situação como essa?” A lista de perguntas era grande.

As questões não eram somente horizontais, ou seja, de um pai para um médico, de uma mãe para pesquisadores, de avós para amigos(as). As dúvidas também eram verticais, ou seja, como tudo isso se relacionava com Deus. Morte, vida, estado eterno, paraíso, inferno, Criador, deficiência, pecado, etc. Qual é a verdade? Como descobri-la? Karen, eu e todos próximos de nós buscávamos por respostas.

Hoje, ao pensar no provérbio acima (13:12), pensei em pessoas que desconhecem a Verdade – sim, Verdade com a primeira letra maiúscula. Somente consegui pensar em duas opções para tais pessoas: (1) ou elas se frustram agora, ou (2) elas se frustram depois. Continuar a ler

Primeiro aninho de um bebê nascido prematuro

Rondando pelo Facebook, vi o vídeo abaixo no mural de uma amiga que recentemente enfrentou a mesma situação tão maravilhosamente compartilhada por Benjamin Scot, pai que fez o vídeo como presente para sua esposa, mãe do bebezinho.

Antes de eu ver o vídeo eu já sabia que choraria – isso era lógico! Foi grande a extensão da diversidade de emoções e lembranças que eu tive. Por exemplo, as nossas idas e vindas do hospital; a gostosa sensação de segurá-la e cantar para ela (“Nina Nina, Ninoca”); e especialmente a gratidão a Deus por Ele ter nos dado a oportunidade de estar com ela em casa.

Enquanto eu assistia o vídeo, desfilava por minha mente as dificuldades que meu casal de amigos recentemente enfrentou. Há menos de dez dias eu conheci a pequenina que eles geraram, cuidaram e consagraram para Deus.

Que este vídeo possa continuar a encorajar pessoas a lutar pela esperança da vida sem perder o foco nAquele que é dá o dom da vida.

Veja o vídeo abaixo. Os sorrisos da mãe e do bebê são lindos!

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