Faça um milagre, Deus!

“Thiago Zambelli, você acha que eu devo orar a Deus por um milagre, para que Deus cure o meu filho?”

Fátima,* com certeza sim! Permita-me nos apresentar como um exemplo de casal que orou para que Deus fizesse um milagre na vida de nossa filha. Antes mesmo que eu e a minha esposa soubéssemos que Nina tinha a síndrome de Patau, já orávamos para que Deus fizesse um milagre na vida dela: curasse seu quadro de fenda palatal e lábio leporino.

Porém, Fátima, como já deve saber sobre a nossa história, o milagre de Deus não aconteceu como nós esperávamos. De fato, ele aconteceu exatamente como Deus queria que acontecesse. Como assim?

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Ao invés de dizer “aguente firme!”

Por Paul Tripp

Título original: “Aguente firme!”

Você já viveu uma situação difícil e, ao passar por ela, alguém lhe disse “aguente firme”? Talvez você mesmo tenha dito isso a um amigo, recentemente.

Acho que nossa intenção é boa quando falamos coisas assim, e nosso objetivo é encorajar aqueles a quem amamos, mas sejamos honestos: “aguente firme” não ajuda muito a reanimar nosso espírito ou a fortalecer nossa postura.

Sendo ainda mais honesto, algumas vezes, acho que dizemos “aguente firme” porque não estamos preparados para ministrar às pessoas que compartilham os sofrimentos delas conosco. Então, o que deveríamos dizer da próxima vez que alguém se abrir conosco?

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A verdade é fundamental para o verdadeiro consolo

Não preciso usar muitas palavras para convencer as pessoas a respeito da dor existente na triste experiência de perder um filho. E com tamanha dor somos tentados a deixar de lado a razão e a fé – a porta do abrigo parece estar trancada e a única aparente opção é assistir e pensar, com algum cuidado, na tempestade do lado de fora. Nesta tempestade (sofrimento intenso), raios e trovões estão presentes: “Por que isso aconteceu comigo?” “Por que Deus permitiu isso?” “Será que tenho alguma culpa?” Durante a minha tempestade, a morte de minha filha Nina, um destes raios foi a pergunta: “onde ela está agora?”

Ainda que eu não pretenda tornar essa mensagem um artigo teológico, eu preciso avisá-los: saber a verdade foi fundamental para eu entrar no abrigo.

Foi em 1999 quando o dono da chave deste abrigo, percebendo que eu estava perdido, se introduziu e me ofereceu um presente irrecusável. Após receber o imerecido presente, entramos no abrigo, o qual me trouxe uma paz sem igual. Falar tanto do abrigo quanto dessa paz soa como loucura para alguns. Naquele dia, quando nos conhecemos, ele disse que eu tinha livre acesso ao abrigo, mas os estrondos da tempestade de 2012 me deixaram confuso e eu me esqueci do livre acesso. Eu até havia tentado entrar, mas eu não tinha girado completamente a maçaneta da porta de entrada.

Enquanto isso, do lado de fora e sob a tempestade, eu busquei soluções baseadas no meu conhecimento. Eu tinha muitas respostas para diversas perguntas, mas meu conhecimento não era suficiente para lidar com as perguntas daquela tempestade – “onde minha filha está agora?” Tudo o que eu sabia ser verdade[1] eu havia aprendido por intermédio do dono da chave do abrigo.

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