Compatível com o amor

Frase original:

Even though some doctors say she is “incompatible with life”, we say she is COMPATIBLE WITH LOVE. — Naomi Coy

Tradução parafraseada:

Ainda que os médicos digam que nossa nossa filha tem uma vida incompatível com a vida, nós dizemos que ela tem uma vida compatível com o amor. — Naomi Coy

Copiado do Facebook

Detalhes da história em 10TV

Supostas palavras de piedade e consolo

É verdade, sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam (Romanos 8:28). Apesar de divina e verdadeira, a sentença, cuja essência transborda de esperança, consolo e alegria, pode ser bastante agressiva (ofensiva) se usada negligentemente, mais especificamente, se usada sem conhecer o coração humano quando diante do sofrimento.

Por exemplo, quando tínhamos o diagnóstico de que Nina tinha síndrome de Patau, também já tínhamos nossas passagens de avião compradas para Campinas-SP. Na época morávamos em Cabedelo-PB e, apesar de gostarmos muito de lá, a mudança foi tanto uma sugestão médica, quanto uma opção pessoal. Médica, porque os hospitais de João Pessoa-PB, segundo alguns profissionais da área de saúde nos disseram, não estavam preparados para caso precisássemos de uma intervenção cardíaca pós-parto. Pessoal, porque queríamos estar ao lado de nossos familiares, amigos próximos e igreja (enviadora).

Uma semana antes da nossa viagem, ouvimos a mensagem dominical da nossa igreja de Campinas online e ao vivo. Ao final do culto, nosso sábio pastor, sem saber que estávamos assistindo, orientou a igreja: “Zambelli e Karen estão vindo para cá. É muito provável que muitos de vocês queiram, agora, consolá-los. Deixe-me dizer, vocês não precisam falar nada! Vocês não têm que falar. É provável que você não saiba o que falar e, quando falar, não saia da forma como você gostaria que saísse. Assim, mesmo que você não consiga se controlar e vai falar, diga ‘estou orando por vocês.'” (As palavras não eram exatamente estas, mas a essência é fiel ao que relatei aqui.)

Quando chegamos em Campinas e fomos ao culto, ouvimos de dezenas de amigos e irmãos na fé: “estou orando por você(s).” Foi consolador saber disso. De fato, eu nunca estive numa posição tão paradoxal entre alegria, tristeza, paz e luta em toda minha vida. Costumo dizer: “ainda que eu não saiba mensurar em números, foram as orações das centenas de pessoas que nos mantiveram de pé.” [1]

Porém, apesar do sábio conselho pastoral, alguns arriscavam frases aparentemente piedosas para nos consolar, tais como:

  • “Deus é soberano e sabe o que faz;”
  • “No final tudo dará certo;”
  • “Ainda bem que você são fortes;”

Entre as frases, alguns versículos eram citados, mas nenhum deles mais que a primeira parte de Romanos 8:28 (na versão Revista e Atualizada): Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.

David Powlison, no artigo I’ll never get over it [Eu nunca superarei isso] (JBC 28:1 [2014]: 8-27), escreveu:

“Quando você está no início do processo de enfrentar a dor, é um insulto alguém lhe dizer: Deus vai fazer algo bom através disso.”

Ainda que insulto não fosse bem a palavra que descrevia meu sentimento, eu me sentia como se as pessoas estivessem depreciando o meu sofrimento. Paul Tripp e Timothy Lane, sobre isso escreveram:

As Escrituras nos lembra que nunca devemos considerar o sofrimento de forma leve, porque Deus não o considera assim. A mensagem central da Bíblia é que Deus não passou por cima do sofrimento, mas tomou medidas custosas para terminar com ele. Ele nos enviou um Redentor, Seu filho Jesus Cristo, que sofreu ao nosso lado para nos dar esperança, propósito e perseverança em meio às lutas da vida. (How People Change, 2006).

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Querida futura mamãe (Síndrome de Down)

A filial italiana da Saatchi & Saatchi aproveitou um e-mail enviado por uma futura mãe para criar a nova campanha da CoorDown, organização nacional de apoio à Síndrome de Down.

“Que tipo de vida o meu filho vai ter?”, perguntou a mulher que estava com medo, pois acabara de descobrir que seu filho iria nascer com a doença genética.

O anúncio, feito especialmente para o Dia Mundial da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março, traz 15 portadores da Síndrome de Down para responder a pergunta da mãe, mostrando as alegrias e os desafios que o filho possivelmente enfrentará no futuro.

O filme adota o conceito “Todo mundo tem o direito de ser feliz”, a fim de promover a diversidade e integração na sociedade, especialmente na escola e no trabalho.

Este é o terceiro ano de trabalho da Saatchi com a CoorDown. As duas últimas campanhas ganharam 11 Leões em Cannes para a agência.

Com informações do Adweek.

Texto copiado de meiomensagem.com.br

Primeiro aninho de um bebê nascido prematuro

Rondando pelo Facebook, vi o vídeo abaixo no mural de uma amiga que recentemente enfrentou a mesma situação tão maravilhosamente compartilhada por Benjamin Scot, pai que fez o vídeo como presente para sua esposa, mãe do bebezinho.

Antes de eu ver o vídeo eu já sabia que choraria – isso era lógico! Foi grande a extensão da diversidade de emoções e lembranças que eu tive. Por exemplo, as nossas idas e vindas do hospital; a gostosa sensação de segurá-la e cantar para ela (“Nina Nina, Ninoca”); e especialmente a gratidão a Deus por Ele ter nos dado a oportunidade de estar com ela em casa.

Enquanto eu assistia o vídeo, desfilava por minha mente as dificuldades que meu casal de amigos recentemente enfrentou. Há menos de dez dias eu conheci a pequenina que eles geraram, cuidaram e consagraram para Deus.

Que este vídeo possa continuar a encorajar pessoas a lutar pela esperança da vida sem perder o foco nAquele que é dá o dom da vida.

Veja o vídeo abaixo. Os sorrisos da mãe e do bebê são lindos!

Vimeo Video

Somente um cromossomo extra

Em inglês.